O merecido descanso...

Herança

Muito brinquei com esta máquina registadora. Não me recordo quem é que deu, também  já passaram à vontade 20 anos.

Eu e a minha irmã brincávamos muito aos escritórios (se eu soubesse...) e às lojas. Bons tempos...

Agora é o Simão. Vai carregando nas teclas e vai contando. Abre e fecha a gaveta. Mas vejo um final breve para esta máquina, coitada, leva com cada cacetada...

...

... hoje é dia dos avós. E como eu gostava que o Simão estivesse com o avô hoje, sempre... Sinto tanto, mas tanto a falta do meu Pai. O coração já está a ficar habituado à dor da saudade. E era esta a parte que pensei que nunca fosse acontecer... de me habituar à dor. Preciso tanto de um abraço, olhar nos olhos Dele, ver aquelas mãos grandes e maltratadas de tanto trabalho... a nossa cumplicidade... o sorriso... a voz...

Preciso tanto, hoje, sempre...

o que é bom acaba depressa... demais!

Este fim de semana fomos até ao Souto, perto de Vila de Rei. Fomos convidados por uma amiga. Foi bom e melhor ainda foi lembrar a última vez que lá tinha estado. Há 14 anos.

O Simão adorou, como sempre adora estar fora de casa. Fomos até ao rio e ele só queria água. Tirá-lo de lá é que foi um verdadeiro filme, ele só dizia qué gulho (mergulho).

Deu para conversar muito, rir muito. Estava mesmo a precisar.

As férias por aqui, só para meados de Agosto. Tenho uma colega de baixa e outro de férias. Por isso tenho de aguentar e aproveitar bem os fins de semana.

Prontussss...

já passou... essas malditas que vieram fazer mal ao meu piolhito.

O mini me estes dias pouco ou nada falou, pouco ou nada comeu, pouco ou nada dormiu. E aqui a Mãezinha idem.

Mas agora já está melhor.

Liguei ontem ao pediatra, porque já estava desesperada com o sofrimento do meu bebé, e o que ele disse é que normalmente são 8/10 dias para sarar. Para dar-lhe comidas frias e que é contagioso. Aqui é que caiu tudo. Ou seja, aqui a je, passa a vida com aftas e vá de dar beijinhos ao bebé e tuditudo, agora acabou-se!

Se o puto odeia dar e receber beijos e abraços, agora é que ele vai-me adorar, porque não posso! AHAHAHAHAHAH!!!!!!!

Sapo, sapinhos...

... melhor, AFTAS!!!!!

O Simão tem uma carrada delas e não consegue comer, não consegue estar bem disposto. E eu... também não!

Eu odeio ter aftas, e confesso que quando tenho já nem ligo. Agora ver o meu pequenino sofrer por causa dessas malditas... é de partir o coração.

Na farmácia comprei um gel, para pôr 2 vezes ao dia e mel rosado. Mas ele coitadinho, não me deixa. E fica sentido sempre que o obrigo a deixar-me pôr. Mas tem de ser...

Espero que essas gajas desapareçam depressa, se não....

Cenas

Para o Simão, qualquer coisa serve para levar para a ama. Ontem foi o rolo de tirar pelos da roupa. Quando não são as minhas pulseiras, vernizes. Hoje foi o Panda. E com ele a fraldinha.
Eu - A fraldinha é para quê, filho?
Ele - Panda oh oh!!!

E colocou a fraldinha no focinho do boneco...

dia não...

... não só porque ficámos pelo caminho no mundial, mas porque estou cansada, muito cansada. De dizer vezes sem conta a mesma coisa, de ser mal interpretada, de não confiarem em mim. ESTOU FARTA!!!!!

Tenho mantido a minha sanidade mental até agora, mas acho que não dá mais... estou muito cansada. Não estou para levar o resto da minha vida e também a do meu filho assim. Faço muitos sacrifícios, melhor, sempre fiz muitos sacrifícios. Passei a pior fase da minha vida sozinha. Sempre me senti muito sozinha. Tentei fazer com que isso não fosse razão para quebrar algo que achava que fosse para a vida. Mas não é!!!!

Qualquer passo que dê é logo posto em causa. Nunca fui merecedora de um sorriso, de uma gargalhada de felicidade.

Espero mesmo que seja só hoje o dia não, como costuma acontecer... mas não quero mais dias não! NÃO QUERO!!!!

A cima disto tudo está o Simão. O grande amor que sinto por ele. Não quero que me sinta triste... tento sempre camuflar com as brincadeiras. Mas estou tão cansada de tudo...

Mudando de assunto, falo do Festival Panda, que se não fosse o Simão ter-se levantado tão cedo e estar com birra de sono e o sol que estava bom, mas para ir para a praia, foi maravilhoso. Apesar da birra, o mini me dançou e cantou. Adorou. Viu os irmãos kuala e o Gummy, para além dos que estiveram no palco. Mas foi muito bom! 

Levámos o André que por ter medo dos bonecos (como eu o entendo) não se divertiu. Mas para o ano são mais crescidinhos e vai ser diferente.

O fim de semana

... já passou. E o que há a dizer é... porra mais p'ro frio e p'ra chuva!!!!

Vamos ao que interessa, o fim de semana. A febre não apareceu mais e lá fomos até terras alentejanas.

Que bem que me faz sentir aquele cheirinho. Cheira a saudade. Lembrar o assobio do meu Pai, a fazer o mais gostava. Lembrar a voz Dele a cantar músicas que sempre que as oiço me fazem cair lágrimas de saudade. Muitas saudades. Saber que ele ali, está mais perto de nós...

Nunca, em tempo algum, me irei desfazer daquilo que Lhe custou tanto a ter. Que o meu Pai sempre disse que era para as filhas e agora é por Ele que vamos continuar a erguer aquilo que ele tanto sonhou, a nossa casa.

O Simão adora lá estar. Claro! não está fechado em casa, como cá.

Fomos ver os porcos, as cabras, os patos e as galinhas e o que ele adora patos e pássaros. Não liga nenhuma aos outros animais.

Andou a tratar do quintal com a Avó e ficou todo sujo. Como não está habituado ao terreno, volta e meia caía.

No sábado fez a maior birra. Dormiu 3 horas e acordou mal disposto. Resolvi tratar do assunto com uma volta a pé pela aldeia. Se passou? fez maravilhas, era vê-lo depois a sorrir para toda a gente.

Foi ao parque... tirá-lo de lá foi dose.

E ainda deu para o Simão ir ao seu primeiro concerto. Fomos ver o Tony Carreira. Ficámos lá pouco tempo. Depois fomos para o carro, esperar a minha mãe que fugiu de nós para ir para a primeira fila. Ai, ai...

Um fim de semana bom, deu para descansar...

Vacinas = Febre

É certinho, o que vale é que agora é só aos 5 anos. ufff

Ontem de manhã lá fomos para o centro de saúde levar as malditas picas e quando o fui buscar ao fim do dia à ama, já vinha rabugento.

Daí até ficar com febre foi um instante. Acho que foi mais de estar comigo, o mimo de mãe. Só dizia dói... tadinho do meu bebé lindo.

Dormimos mal, não quis comer. Febres sempre altas, 40º. O benuron pouco ou nada fazia.

Hoje de manhã, parecia outro, fresco e radiante, até dançou...

Estou aqui no trabalho com o coração apertado, sei que andou rabugento mas sem febre.

Vamos ter estes diazinhos para descansar e ir até ao Alentejo. Esperemos é que não chova. Bolas... falta uma semana para o verão...

Simãozinho

Agora temos:

- Pára!!! serve principalmente para deixarmos de mexer no que ele quer;

- Nãnã não (com direito a dedinho esticado) para bom entendedor, quer dizer que não quer.

É assim...

Gostava tanto de dizer que o Simão gosta de dar beijinhos, que não gosta, só dá beijinhos ao Pai, mas pelo telefone ou quando não quer ir dormir. Que gosta de dar abracinhos, que não gosta, só dá quando não quer ir para a ama.

Agora, com o facto de ter de calçar sandálias, passa a vida a dizer que dói pé. Ontem na praia vesti-lhe a t-shirt, mas tinha um pouco de areia, começou a chorar a dizer: dói rirra!!! 

Hoje como não queria ir para a ama, só dizia: qué popó. Eu respondi-lhe que também queria, mas acho que ele não entendeu...

Dia da criança...

... é todos os dias, pelo menos para mim.
À pouco, a caminho do trabalho li a crónica da Isabel Stilwell, no destak e concordei com tudo o que escreveu. Que sem dúvida somos os melhores pais, que cometemos o maior erro de os transformar em eternos bebés, não os fazendo passar pelo que nós passámos. E isso é verdade. Queremos o melhor para eles e erramos dando-lhes tudo, protegendo-os de tudo  e de todos. Não os deixamos ser autónomos e lutar por aquilo que realmente querem.

Lá em casa, sou apologista do Simão andar e descobrir, mesmo que se possa magoar, mas depois saberá que se tentar de novo vai ter a mesma consequência. Já o J. não pensa assim. Acha que devemos evitar os riscos e protegê-lo. 

Quando sei que o risco é elevado aviso sempre. Digo-lhe: "olha que vais cair" ou "ai está quente". E ele sabe e tem o cuidado de não voltar. O J. até o simples facto de o Simão jogar à bola com uma bola mais pequena é motivo de preocupação. E porque ele pode pisar a bola e porque ele não consegue chutar. Eh pá...

Na altura do inverno fomos a casa de uns amigos, que tinham o radiador ligado. O Simão aproximou-se e eles foram logo atrás dele. Eu disse para deixarem, que ele ao sentir o calor afasta-se. Acharam a minha forma de lidar com a situação fora do normal, mas concordaram que sem dúvida só assim é que eles aprendem e foi assim que aprendemos.

Lá em casa temos lareira e posso dizer que o Simão nunca se aproximou.

Protegê-los demais faz com que vivam numa redoma, não aprendem, não descobrem.

Sei que agora é muito complicado deixá-los brincar na rua, mas eu brinquei muito,quer dizer a minha geração brincou. Descobrimos muitas coisas e ficámos imunes a muitas outras e quero isso para o meu filho.

Estes tempos para mim têm sido muito complicados, porque passo muito tempo sozinha com o Simão. Ele pede muito a minha atenção e como estou sozinha é claro que a dou . Ao fim do dia quando estamos mais cansados, eu do trabalho e ele do dia, estamos os dois com a birra. Então sou eu que tenho muita coisa para fazer em casa, até os jantar e ele que quer brincar. Aí começa aquele choro de birra irritante, que não tenho paciência. Não consigo fazer nada ou lhe dou atenção e deixo a casa de pantanas ou deixo-o a chorar e fico com a cabeça em água. A única solução tem sido a TV. O Panda, os DVD's do Ruca. Mas é coisa de 15 minutos e voltamos ao mesmo.

São dias e dias assim...

Como diz a minha irmã, eles precisam de frustrar um bocadinho para aprenderem a superar. Agora não sei até que ponto posso ser eu a frustrada!

Pensamentos...

Estava aqui a pensar em passar um fim de semana só nós os dois, os pais lá de casa. Ou uma simples tarde passada a dois. Mas sou logo de seguida invadida pelo sentimento de traição ao meu filho. Será possível???

Deixá-lo sozinho com outra pessoa deixa-me... o facto de nos irmos divertir e ele ficar enfiado na casa de outra pessoa, até me dá calafrios. Não é que não confie nas pessoas, mas acho que não consigo.

Confesso aqui que o meu filho nunca dormiu noutra casa ou com outras pessoas. Sei que a minha irmã, madrinha do Simão, já me pediu, mas nunca calhou.

Sei que estou a ser demasiado protectora, sei que nós os dois precisamos de um tempinho só nosso. Sei que o facto de o deixar na casa de outra pessoa não faz de mim má mãe. Mas a questão está no facto de nós nos irmos divertir e ele ficar fechado em casa. Quero partilhar tudo com ele. Gostava de poder ficar em casa e acompanhar cada minuto daquele pequenino ser. De ver a ilha das cores as mil vezes que ele pedir.

Ontem, depois de ter deixado o panda (peluche) no chão, pedi-lhe que o arruma-se e fui para a cozinha. Ele foi atrás de mim e quando dei conta tinha o boneco no caixote do lixo. Por norma sempre que lhe tiro a fralda peço-lhe que a ponha no lixo e acho que o puto baralhou-se. lol

O Simão usa a roupa que era do meu sobrinho. O André até diz quando alguma coisa já não lhe serve que é para o primo. E no saco onde vinha a roupa tinha uma t-shirt de Itália com o número cinco. Ele mal pôs os olhos na t-shirt disse logo quinco. No inicio não entendi e depois associei... fiquei parva.

Já tínhamos reparado que na tatuagem que o J. tem no braço com o nome dele, ele diz cinco apontando para o S.  E ontem acertou...

Ida à praia...

Foi fixe...

6ª feira, com muita fita à mistura lá andou descalço pela casa. E sábado calcei-lhe as sandálias. Com muito choro é claro, mas falava com ele a dizer que eu também tinha, mostrei-lhe. E lá o convenci.

Ele a andar é que era para rir. Passinhos curtos... hahahaha

Chegando à praia, não houve problema nenhum. Pisou a areia sem problema, fomos à beira mar, também sem grandes fitas... ou seja, o que eu temia foi o que correu melhor.

Este meu filho é sem dúvida uma caixinha de surpresas.

Agora corre descalço em casa, e pede-me para lhe tirar o cocó (a fralda) para andar todo despido. Um desavergonhado!

Ontem fomos ao médico, à consulta dos 18 meses. Ele está óptimo, com 84 cm e quase 12kg, tem o tamanho de um bebé de 2 anos. O único problema que o Sr. Dr. falou foi da enorme barriga do Simão. Diz que temos de cortar nos doces, fiquei tipo parva a olhar para o homem, porque o Simão não come doces, bolachas não as come, só se forem misturadas nos iogurtes e de resto não estou a ver mais nada.

Falei-lhe do facto de ele beber muita água, aliás, ele sempre bebeu muita, diz que a ama lhe deve dar bolachas e bolos para ele estar entretido e isso faz com que tenha sede.

Sai de lá a modos que... desolada.

Para compensar, apesar de ele não entender nada, fomos ao parque. Andar de baloiço, escorrega. Mas o que o Simão queria era brincar e correr com os outros meninos.

Quando perdi o meu Pai, há 2 anos atrás, refugiei-me muito na música, principalmente na voz rouca e doce do Beto. Foi com tristeza que soube da Sua partida e por ironia do destino da mesma forma que partiu o meu Pai.

Há com cada um...

E o meu filho é um deles.

Com estes dias bons, a cheirar a verão, o mini me teima em puxar as mangas da t-shirt para baixo e calçar sandálias está fora de questão. Andar descalço nem pensar!!!

O raio do puto pensa usar botas e ténis o verão todo. Pensa que em casa lhe vou continuar a calçar as pantufas do táxi...

Espero que não, porque senão vamos ter festa todos os dias.

Nem quero imaginar (quer dizer já tinha imaginado para este fim de semana) uma ida à praia.

Ele todo comichoso a pôr os pezinhos na areia... a fita que vai ser. Enfim...

Sou das poucas pessoas que prefere o inverno ao verão. Mas confesso que já estava farta de tanto frio e chuva. E andava desejosa de ver o piolhito com os bracinhos rechonchudos à mostra, coisa que ele não acha piada.

Só a mim...

4 anos

Pois é, o meu cantinho fez 4 anos no domingo. E nestes anos muito já se passou.

O Simão já está bom, teve febre mais um dia e depois passou.

Na 5ª feira faleceu uma Tia do meu Pai. Já era uma Sra. com 96 anos. E por isso, mesmo com o Simão doente, fui a voar até ao Alentejo, prestar uma última homenagem. 6ª feira já estava de volta, pronta para mais um dia de trabalho. E que trabalho... estivemos em mudanças.

O Simão doente, a viagem relâmpago até ao Alentejo e o encaixotar e desencaixotar, fiquei KO. De rastos mesmo...

Sábado vim trabalhar e domingo, para alegria do meu filho, fomos até à feira do Livro. Fomos buscar as fotos da semana passada e aproveitamos  tiramos outras, eram de graça (típico português)!!!

Acho que se o meu filho pudesse, trazia o Panda para casa. O puto vibra com o raio do boneco.

Estou a ver que tenho de ir ao Festival Panda, só para ver a felicidade do meu filho...

E para estranhar o Pai lá de casa não quis ver o Porto ganhar a taça... foi um à parte porque achei estranho, caso inédito até... 

Números...

Eu começo com o um e ele continua... doi, tê, cato, quinco. E está feito!!!

Hoje acordou com uma pontinha de febre. Dei-lhe o Benuron e daqui a pouco ligo à Ama, para saber como é que ele está. Nota-se logo, fica mais molinho, mas sempre bem disposto, é o que lhe vale.

Tadinho do meu bebé...

Já deito o Panda pelos olhos!

Até a dormir o mini me sonha com o Panda e chama por ele. Em casa não pode dar mais nada senão Pandas ou Rucas ou Nodys...

E ai de mim que queira ver alguma coisa. É berreiro na certa. Enfim...

Domingo, fomos até à feira do Livro, e fazer o quê? VER O PANDA!!!!

O Simão delirou, amou, vibrou e tudo acabado em ou...

Era vê-lo a gritar pelo Panda e a dizer adeus e a espernear, até tiramos uma foto com o Panda!

Na madrugada de sábado para domingo tivemos um inicio de inundação lá em casa. Fiquei em pânico, porque imaginei aquele cenário num dia normal de trabalho, sem ninguém em casa ou até mesmo sozinha em casa. Ia sem dúvida ficar com a casa completamente inundada.

Acredito que há um anjinho a cuidar de nós e que nos ajuda e guia.

Vou aproveitar e vou ali abaixo cumprimentar o Papa que está quase, quase a passar por aqui...

Teve mesmo de ser...

Ontem ao fim do dia, depois de ter dado banho ao Simão, fui eu, ao banho... mas não sem antes dar uma valente palmada no rabo do mini me.

Depois do banho, o Simão queria porque queria ir para a sala, sozinho. Eu fechei tudo, porque ia tomar banho e para o poder ouvir só deixei a zona dos quartos aberta.

Mas o gajinho não queria. Chorava e ia para a porta da sala às escuras. E eu a pensar, como é que eu vou tomar banho!?!?!?!

Agarrei-o no braço e trouxe-o para o quarto. Virei costas e ele não vai de modos, agarrou  no meu telemóvel e zás... com ele para o chão. Virei-me e ele ainda olhou para mim com cara de mau... eu, claro, não podia deixar passar esta. Levou uma valente palmada na fralda.

Foi remédio santo, tomei o meu banhinho e ele sempre ali, a brincar com os patos e os Rucas...

Não dorme nem deixa dormir

É assim que o meu filho está.

Esta semana não houve um diazinho que dormisse a noite toda.

Hoje à 00h.30m já estava ele nas voltas. Vira para aqui, vira para ali. Está nisto um bom tempo. Eu pergunto-lhe se quer àgua ou leite, mas ele nada.

Pensei que fosse do calor, mas dormiu com um pijaminha mais fresquinho. De manga curta e sem meias. Mas foi pior ainda...

Deixou de fazer a sesta das 19h, na ama e acho que seja disso. Fica mais agitado.

No fim de semana que dormiu ao fim do dia, as noites foram seguidinhas.

E aqui ando eu, com palitos nos olhos, porque depois de tanta volta e de lhe ter dado o leite às 3h.30m, às 8h o Sr. Simão já estava lindo e fresco para ver o Pana (panda) e o Ruca.

Este fim de semana como o J. não veio a casa, fomos passear com a Madrinha do Simão e o Primo André.

E resolvemos ir até Belém. Estava numa de ir ver a exposição da Joana Vasconcelos no CCB. Mas quando chegámos, as carradas de gente que por ali andava às 11h da matina, deixou-me sem vontade...

Então, putos no carrinho e ala até aos barcos, para fazer uma voltinha saloia.

Belém-Trafaria, Trafaria-Belém. Posso dizer que para o Simão foi igual ao litro, andar de barco ou de carro ou de carroça ia dar ao mesmo...

Mas foi giro...

Comeu o seu 1º Happy Meal, quer dizer comeu mais batatas... e só dizia: parapá pá pá...

E o corte de cabelo que levou!?!?!?!?